1ª ESTAÇÃO

JESUS É CONDENADO À MORTE

 

CANTO

 

Povo meu, foste criado / Para a vida que sou eu,

Mas por ti sou condenado, / Que te fiz, ó povo meu? (bis)

 

REFLEXÃO

 

Há em nós uma aspiração profunda de vida. E na verdade nascemos para viver. Cristo, porém, nasceu para morrer. Os santos, quando muito, morrem por amor. Morrem por terem amado. Não é o mesmo que amar para morrer. Nesta medida só Deus ama. Cristo, semente de Deus, seria rebentada no seio da terra para o desabrochar de uma vida fecunda. Por isso, ele falava de sua morte como sendo a sua hora. Para ele, a partir daí, tudo seria novo. À semelhança de sua ressurreição, tudo deve nascer de dentro. Tudo deve renascer. E nesse desenrolar de nossa redenção, do plano salvífico de Deus para a nossa vida, aparecem, a cada instante, os critérios exclusivos do Pai. Assim, quando a humanidade, de dedo em riste, cega e dura de coração, decreta a morte de seu Filho, Deus se serve do próprio fato para, num passo decisivo e misericordioso, libertar definitivamente a humanidade.

 

(Silêncio meditativo)

 

PRECE

 

Senhor Deus, nós sabemos o valor da vida. E vós nos ensinastes a viver plenamente. À semelhança de Cristo, vosso Filho, queremos anunciar a vida. A vida que está em vós. A vida que sois vós. Fazei, pois, que nossa vida seja forte esperança para os irmãos. Que transformemos nossas tendências agressivas, de condenação, em gestos de puro amor fraterno. É o que pedimos pelo mesmo Cristo vosso Filho. Amém.

 

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João de Araújo - 1ª ESTAÇÃO