13ª ESTAÇÃO

JESUS É TIRADO DA CRUZ E ENTREGUE À SUA MÃE

CANTO

No mistério anunciado, / Este “sim” Deus recebeu.
Só aos fortes reservado / E que o Pai, pois, elegeu! (Bis)

REFLEXÃO

Havia chegado a sua hora. Hora que era a nossa também. E decisiva. Hora que separaria, depois, a História em duas etapas: antes e depois dela. Cristo, imolado por nós, sacrificado pela nossa ninharia humana! Cristo, Sacerdote-Vítima! Cessam todas as profecias. Cessam todos os sacrifícios. Este foi o único e verdadeiro! O Amor atingiu os extremos. Eis nítida a paixão de Deus pelos homens! Eis nítido o mistério indescritível do Pai! Que não se descreve com palavras, mas que se manifesta no Verbo de Deus! Que não se descobre pela inteligência, mas que se entranha no coração! Cristo é tirado da Cruz e colocado nos braços de sua Mãe. Não é uma cena fácil de entender. Nem é mesmo para ser entendida.

Maria, a mãe esquecida, a mãe-exemplo, a mulher-forte, recebe o Filho em seus braços. Já antes guardava tudo isto no coração. Já antes vivia esta cena. O “sim” de Maria, na anunciação do anjo, era também o “sim” a este momento cruciante. Momento que Deus, talvez, só reserve às mães! Cristo está morto. Os amigos o velam? Bem, naquela tarde não, pois  o medo imperava no coração dos amigos e os punha distantes, além disso a Lei da impureza, implacável, reinava nas mentes vazias (cf. Jo 18,28; 19,31). Hoje o velório de Cristo é permitido, é verdade,  também porque é verdadeiramente fácil velar o Cristo-Morto! Difícil é encontrá-lo vivo nas faces que encontramos! Difícil para nós é ressuscitá-lo em muitos corações! Velar o Cristo-Morto não deixa de ser um gesto de bondade. Revelar, porém, o Cristo-Vivo é tornar mais próxima a salvação. É mergulhar profundamente na santidade!

(Silêncio meditativo)

PRECE

Senhor, não mandastes uma legião de anjos para salvar o vosso Filho, mas mandastes o vosso Filho para nos salvar. Não afastastes aquele cálice amargo para que, no Cálice, tivéssemos depois o penhor da salvação. Ajudai-nos, Senhor, a ser instrumentos vivos de salvação num mundo que  condena, explora e dilacera. Ensinai-nos a morrer para que aprendamos também a ressuscitar. Por Cristo vos pedimos. Amém.

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João de Araújo - 13ª ESTAÇÃO