7ª ESTAÇÃO

JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

CANTO

Outra vez, ao chão jogado, / Quem no mal jamais viveu,
Quem, assim, sem ser culpado / Tantas dores padeceu? (Bis)


REFLEXÃO

Mesmo ajudado por Simão, mesmo confortado por Verônica, mesmo acompanhado por amigos, embora distantes, Jesus cai pela segunda vez. O peso não é apenas físico. É todo um ser que se estraçalha. Na sua caminhada, ele vê a nossa caminhada. Ao seu gesto de total doação, ainda responderíamos com desamor. À misteriosa doação do Pai, a nossa resposta seria ainda de indiferença, de ingratidão de filhos. Aos apelos de justiça, de respeito aos outros, os homens responderiam com guerras, com liberação de abortos e com mil outras espécies de violação. Às exortações de caridade fraterna, a resposta humana seria, como está sendo, de exploração das pessoas, em desníveis sociais. Isto, porém, em dimensão não só universal, social, mas também na realidade pessoal. Como fato da vida de cada um. Como rotina de nosso cotidiano. Daí a crise. A cruz mais pesada. Os deslizes humanos jogam por terra novamente o Salvador. Como pessoa humana, Cristo sofre. Não se altera, porém, a Salvação. Esta continua rumo à eternidade. De onde, aliás, veio. E para sempre.


(Silêncio meditativo)


PRECE


Senhor, estamos diante da segunda queda de vosso Filho. Queda nossa que se tornou dele. Queda que nasce de nossa fuga da Luz. De nossos mergulhos constantes na escuridão. Nossa vida é de nômades, iludidos pela miragem do deserto. Mas queremos ser peregrinos do amor e seguir a vossa Luz. Fazei, pois, que nos transformemos para a vida de equilíbrio, vida de amor, vida de comunhão. Por Cristo vosso Filho. Amém.

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João de Araújo - 7ª ESTAÇÃO